Foto: Pedro Piegas (Diário)
Os sindicatos que representam as empresas de ônibus e os funcionários do transporte coletivo tiveram uma reunião ontem, na gerência regional do antigo Ministério do Trabalho, para tratar do reajuste salarial da categoria, cuja data-base foi 1º de fevereiro.
Segundo o presidente do sindicato dos trabalhadores (Sitracover), Rogério Santos da Costa, a entidade patronal apresentou novamente a proposta de acabar com a função de cobradores e de implantar um plano de carreira, que, na prática, começaria com salário mínimo aos cobradores - hoje, eles ganham piso de R$ 1.560.
Além disso, segundo Costa, os donos das empresas alegaram que não teriam condições de dar reajuste salarial por causa da falta de aumento do valo da passagem e devido à queda do número de usuários.
- Sempre são convidados representantes da prefeitura, mas, pela primeira vez, não foi nenhum. No passado, até o Schirmer foi às reuniões - disse Costa.
Para reduzir tarifa de ônibus, ATU sugere que veículos não tenham cobradores
Edmilson Gabardo, que representa as empresas de ônibus, limitou-se a dizer que não houve novidades na reunião de ontem. Porém, como o Sitracover rechaçou as três propostas, não houve acordo, e novo encontro foi marcado para 11 de março. Caso o impasse persista, o dissídio pode ser decidido pela Justiça do Trabalho.